O diretor de futebol do Flamengo, Rodrigo Caetano, disse que recebeu
ligação de Diego Alves e que a ligação foi decisiva para a contratação -
assim como o impulso dos recursos dos 100 mil sócios torcedores do
clube carioca. O goleiro contou que esteve no Rio de Janeiro antes da
negociação e que se imaginou jogando no clube da Gávea.
- Eu tinha várias opções na Europa, mas desde quando o Flamengo entrou
na situação foi conversado de uma forma franca. Eu senti essa
honestidade da parte do Flamengo também. Esse foi um dos motivos que,
junto do meu desejo, me fez vestir esse manto, voltar ao Brasil e jogar
nesse time que, antes de assinar, falei que era o clube que atrai
qualquer jogador do mundo - afirmou Diego Alves.
"Estreia pode ser contra o Corinthians", diz diretor de futebol
O jogador está tratando da documentação para dar entrada, junto ao
Flamengo, em contrato na CBF. O diretor de futebol Rodrigo Caetano
lembrou que para o jogo de sábado, às 19h, contra o Coritiba, na Ilha do
Urubu, ainda será improvável ter o novo goleiro.
- Agora é uma questão de transferência internacional, de estar no BID
(da CBF). Paralelamente ele se apresenta amanhã de manhã já. Mas olhando
nossa agenda, nosso calendário, óbvio que quarta-feira (Palmeiras)
impossível, depois sábado difícil, aí o jogo contra o Santos ele não
pode jogar porque é Copa do Brasil. Pode ser contra o Corinthians -
afirmou Caetano.
Diego lembrou que vinha treinando com preparador particular durante as
férias, mas também passou alguns dias descansando. No entanto, ele
aposta que não vai demorar para jogar.
- Tive uns 10 ou 15 dias que parei para descansar, porque não somos
máquinas, mas eu sempre vinha treinando. Claro que eu quero estar em
campo. Mas preciso treinar, ver o treinador, conversar com todos. Mesmo
sabendo que estamos no meio da temporada, com jogos importantes... Pode
ter certeza que vou treinar para estar disponível o mais rápido possível
- afirmou a nova atração do time rubro-negro.
Confira a íntegra da entrevista coletiva de Diego Alves:
Desejo de jogar no Fla
O projeto do Flamengo é muito sério. É um projeto que já vem
construindo há anos. Dá para ter uma noção. É um projeto que chamou
bastante atenção. Eu acredito que já venho há anos. Esse projeto é um
projeto bastante importante que eu quero ajudar a crescer.
Seleção
Eu vim para o Flamengo pensando no Flamengo. A vinda foi pensando no
Flamengo, pensando na minha vida profissional no Flamengo. Acredito que a
seleção brasileira é um prêmio pelo momento que o jogador vive no seu
clube. Em todos os clubes em que passei, tive a oportunidade de estar na
Seleção. Vou trabalhar bastante para também ser convocado no Flamengo.
Pegador de pênalti
Eu sei que é um assunto que se debate bastante, por eu defender
bastante pênalti, mas eu levo com naturalidade. Tem de perguntar para os
cobradores. Na Espanha sempre me perguntaram isso, mas eu não gosto de
pênalti. Não gosto. Mas estou sempre preparado. Antes do pegador de
pênalti, vem o Diego Alves goleiro, que tem de ser importante em muitas
outras coisas.
Visita ao Ninho
Conheci rapidamente, porque estávamos resolvendo coisas burocráticas,
que demoram um pouco. Conheço alguns jogadores de uns anos atrás, o
Márcio Araújo, o Réver, o Diego. Enfrentava ele em Ribeirão Preto quando
tínhamos 10 anos. Conheço o Muralha, o Thiago. Fui muito bem recebido
desde o primeiro comentário, até a assinatura.
Reencontro com Márcio Araújo e Muralha
No Atlético-MG também existia esse amor e ódio com o Márcio, mas ele
jogava sempre. Como pessoa, como jogador, é alguém que o grupo agora. É
um trabalhador nato. As críticas existem, fazem parte do futebol, mas
ele sabe o que vale, o jogador que ele é. Desde o Atlético-MG, sempre
foi indispensável.
O Alex Muralha eu conheço desde quando ele estava no Comercial. Na
verdade, nunca treinei junto com ele, mas sempre estive perto dele. É um
goleiro que vale muito. Já demonstrou, chegou à Seleção.
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