CAUSAS
As
causas mais comuns que podem causar um AVC são
conhecidas: hipertensão arterial (em geral não controlada nem
valorizada), tabagismo, vida sedentária, níveis elevados de colesterol,
diabete, obesidade e por fim estresse emocional. Mas em quem e quando
pode ocorrer? Não há dados
que nos orientem quanto a isso, mas sem dúvida estes fatores de risco
presentes
numa pessoa, principalmente mulher, e não convenientemente controlados
por
mais ou menos 20 anos, facilitam o desencadeamento de um infarto do
miocárdio
ou de um AVC, que pode ter duas formas de se apresentar.
AVC ISQUÊMICO
O
chamado AVC isquêmico (mais comum) é quando uma artéria do
pescoço ou do
cérebro se obstrui por um pequeno trombo (coágulo) ou placa de gordura,
provocando a total falta de irrigação de sangue no cérebro.
Esse tipo de AVC causa menos mortes, mas deixa mais pessoas com
sequelas, com paralisias diversas e dificuldades de deglutição e fala. O
tratamento na maioria dos casos é para o resto da vida.
AVC HEMORRÁGICO
O AVC hemorrágico se dá quando uma artéria se rompe no lugar
onde sua capa está mais fina (suas paredes são mais fracas) ou onde exista uma
dilatação local (como se fosse uma bolha fina, conhecida como aneurisma). Ele
pode ter se originado na infância ou se formar na idade adulta, e seu
tratamento é cirúrgico com bons resultados na maioria dos casos. Seu rompimento
na maioria das vezes é súbito e nem sempre previsível. Pode ocorrer em
jovens e até em esportistas regulares.
RECOMENDAÇÕES
Como fazer então? A primeira recomendação é corrigir os fatores de risco. Tenha certeza que a
atividade física regular tem sido um dos melhores procedimentos para auxiliar nestas correções.
Quem pratica exercícios regulares acaba por evitar o tabagismo; melhora o
controle do
diabete e da hipertensão arterial; permite mais fácil controle dos
níveis
elevados de triglicérides; provoca elevação do colesterol bom (HDL)
(infelizmente não modifica o ruim (LDL)); contorna a obesidade e melhora
o bom
astral, fator espetacular para uma vida saudável.
A certeza de que pouco ou nada vá acontecer depende
basicamente desse controle, da regularidade dos bons hábitos, e sem dúvida da
herança genética de cada um, mas a medicina tem percebido que se houver plena
atenção com a saúde, o AVC pode ser evitado.
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