Um corretor de imóveis fisgou um dourado de quase 13,7 quilos no Rio Mogi-Guaçu, em Pirassununga (SP), na segunda-feira (3). O peixe de 93 centímetros foi o maior que César Rivair Ciola já conseguiu nos quatro anos em que pesca no local.

Orgulhoso, o corretor posou para uma foto com o dourado nas mãos e garantiu que esta não é uma história de pescador. “Não tem nenhum efeito na foto, a história é verdadeira, inclusive tinha um monte de gente perto que veio para ver”, afirmou.

Ciola fisgou a espécie 45 minutos depois que começou a pescar. “Levei quase 15 minutos para conseguir tirá-lo da água, foi uma luta. Mas foram 15 minutos de pura emoção”, contou o corretor que usou tuvira como isca e um anzol 8/0 com cabinho de aço.

“Tem todo um processo para conseguir uma boa pescaria. A gente leva os equipamentos adequados e arremessa a vara em um dos pontos onde imagina que esteja o dourado. É uma questão de sorte e persistência”, ensinou.

O corretor disse que ainda não sabe como vai consumir o peixe, mas já estima que muita gente vai aproveitar desse resultado de sucesso. “Considerando que ele será servido com um arroz e uma farofinha, acho que serve até 25 pessoas”, falou.

Fim da piracema
Ciola é um dos pescadores que disputaram o espaço às margens do Rio Mogi assim que a piracema terminou. Cauteloso na pesca aproveita apenas os peixes dentro da medida e confessa que foi difícil esperar o período passar.

“Foram quatro meses de muita ansiedade aguardando o período em que a pesca é permitida. Mas também é uma questão de consciência, não fiquei aflito por isso e preenchia o tempo com outras atividades”, comentou.

Na liberação da pesca, dia 1º de março, conseguiu capturar duas espécies de dourado, uma de seis quilos e outra de quatro.