Hoje foi um daqueles dias que a gente, logo após acordar, acompanhando via TV alguns relatos sobre os “bastidores da humanidade”, se enche de inspiração, mesmo porque, há muitos acontecimentos sobre os quais se pode refletir, comentar, escrever…
Porém, dentre tantas coisas, preferi escrever sobre ela, conforme almejara, planejara e estruturara há alguns dias .
Ela surgiu em minha vida de forma inesperada – como por encanto. A princípio causou grande espanto, gerando enormes incertezas quanto ao futuro. Nos momentos primordiais, embora, sempre presente, não era palpável, portanto ausente. Porém, uma coisa era certa – ela estava lá, quietinha, esperando a hora de surgir definitivamente. Com o tempo, já não era tão quietinha, sempre arriscando-se, um dia após outro, em movimentos mais ousados.
Até que em fim chegou o grande dia, finalmente ela desabrocharia de vez para a vida, e aí mais incertezas. Estaria ela pronta para enfrentar a luz ofuscante do astro rei? Como seria àquela hora para mim? Estaria eu preparado? Afinal, era uma experiência a qual eu, nestas mais de três décadas, jamais pudera experimentar. Todas estas indagações faziam encorpar uma ansiedade já por demais encorpada em meu ser.
Por fim o momento crucial. Fui, quase sem esperar, apresentado a ela, tomei-a em meus braços e, sinceramente, procurei e ainda procuro, vocábulos em meu limitado português para descrever a sensação que tomou conta de mim naquele instante. No momento, só sei dizer que foi algo inexplicável. Jamais sentira algo parecido em meu surrado coração. Jamais!!!
Ouvira falar, sabia que seria muito bom, mas achara que não equiparar-se-ia a algo tão estonteante, arrebatador, indescritível! Daquele momento em diante, passara a ter uma nova razão de viver e ela, sem nem imaginar isto, ou qualquer coisa, me causara este novo impulso vital. Dali em diante, queria sempre estar perto dela, nem que fosse apenas para ficar embasbacado, admirando sua face – para mim – angelical.
Acho que, enfim, descobri o verdadeiro amor, aquele incondicional, que nunca irá sucumbir, aconteça o que acontecer sempre a amarei como nunca amara ninguém em minha existência. Um amor capaz de transpor qualquer barreira, daqueles que se necessário for, entrego minha própria vida para preservar a dela. Além de tudo, ela me trouxe a garantia de que, mesmo depois da minha partida definitiva do globo terrestre, os meus genes continuarão minha existência, levando adiante a minha prole.
Atualmente, posso afirmar que ela é a coisa mais importante deste mundo para mim. Não sei como serão os próximos amores do gênero, aliás, sequer posso afirmar se os mesmos virão, embora os deseje intensamente.
Pretendia escrever sobre ela apenas no dia em que estivesse completando seus primeiros 365 dias de existência extra-uterina, todavia, não me contive. E… oras! O que me impedirá de fazê-lo novamente nesta data tão significativa?
Desta forma finalizo, e, como se ela já fosse capaz de entender em palavras aquilo que interpreta em meu olhar, como por magia, quero expressar as palavras advindas das mais indecifráveis entranhas do meu coração, do lugar mais longínquo e inalcançável da minha alma – TE AMO FILHA!!!
Jandeilmo Cleidson (Cleidão)
15/02/2011 – 09h19min (pelo meu)
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